.da quantificação.




.temos o hábito de "tempificar" tudo. na verdade. tudo se resume ao tempo. minutos, horas, anos, meses. e esse ser tão autónomo e controlador manipula rotinas. esse conceito criado algures no.... tempo. subjectivo. objectivo. abstracto. relativo. quantas vezes achamos que um momento foi demasiado longo. quantas vezes achamos que um momento foi demasiado curto. quase eternidade. quase efémero. um tudo ou nada. na verdade é um conceito. na verdade quantifica-se. segundos. pareceu um segundo. mas quantifica-se em dias. pareceu uma eternidade. aqueles minutos, segundos. como se o tempo tivesse parado. tic tac. o tempo não existe. mas existe. nos ponteiros dos relógios. nos números dos analógicos. no calendário. nos horários a cumprir. nas rotinas. mas não existe. numa qualquer realidade paralela que não o é. não existe. 5 anos é tanto. e tão pouco. para uma vida. um minuto é tão pouco (fumar um cigarro leva entre 3 a 5 minutos) e tanto (quando se espera pela hora de saída, quando se recebe más noticias mas não as más mesmo beras, que nessas o relógio pára). pára. o tempo não existe. conceito criado pela sociedade moderna que por ele se rege. e com a conceptualização deste vieram outros. e a banalização. de quase tudo. tudo. nada. mas quase. e depois de escrever estas balelas pareceu-me (mas só me pareceu) que passou um minuto. mas não. um cigarro extinguir-se-ia muito mais depressa. mas só porque me apetece vou tempificar conceptualmente o conceito abstracto da coisa em si. mas não digo. porque o tempo não é nada. quase. nada.