luares. de ti.




caminhadas como o silêncio dos dias de sol em que a chuva não caia. e a respiração. suspensa. teimava a contar. os segundos que o relógio deixava tombar em manhãs geladas de cor. inverno. diziam. te. mas as roseiras lá fora sorriam ao luar. e a cada passo dado uma brisa fluvial. te. como marés de embalos ternos de ti. as mãos que se. tocam. e o verde que reluzia., inspirações de. ar que te. arte. fluia a cor do mar. mar. te. a. ti. registo que. sei te de cor nos dias de frio que. aquecem. nos. em sensações perenes de infinitos olhares. e o silêncio que nunca o foi acalma enchentes de sentidos cá dentro. sentes de. mais. mais que é tanto. te é. tanto como quem clama. suficiente assim. como um mero registo de. e em caminhadas de mar percorreste as linhas da memória. sei. te. de cor. hoje e ontem. por descobrir. mas amanhã. sabes. como dias de sol em que a chuva não cai. e a respiração. suspensa. teima em sorrir como lírios do campo e o azul que te tenta. lá fora. a sorrir ao luar. de cá. daqui dizem. cada passo dado e a lua a sorrir. porque sabes os segundos que o relógio deixa tombar são teus como inspirações de. ar. arte. sabor a. mar. registos de cor. sabem a morangos de verão que se. lânguidos como o vento. e a carta que não escrevi diz. a lua lá fora sorri. te. e eu. sei. te. a. mar. sabem te de cor. os ventos. e as marés que vêm e te. tocam. languidamente como quem espreguiça. e ama e canta e dança a vida que nasce a cada segundo e tropeça nos ponteiros que rugem de mansinho como sussurros de. mas vem. vamos tocar a lua que se deixa tombar nos braços teus e sorrir às roseiras que aquecem manhãs.